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Nível II Técnico de Lubrificação de Máquinas

Para obter certificação de MLT II, o indivíduo deverá cumprir os seguintes requisitos:

  • Educação e/ou Experiência - Candidatos devem possuir um mínimo de 36 meses de experiência no campo de lubrificação de máquinas, engenharia, manutenção mecânica, e/ou ocupações relacionadas com manutenção. 
  • Possuir certificação de Técnico de Lubrificação de Máquinas, Nível I.
  • Treinamento - Candidatos devem ter recebido um mínimo de 16 horas de treinamento formal e documentado em lubrificação de máquinas como descrito no Corpo de Conhecimento do MLT II.  Para treinamento online ou gravado, exercícios, exames práticos e exercícios de revisão podem ser incluídos no tempo total do treinamento, mas não devem exceder a três horas do tempo requerido de curso. Essas 16 horas são adicionais às 16 horas anteriores de treinamento requeridas para o MLT I, acumulando um total de 32 horas de treinamento. O candidato deve ser capaz de fornecer ao ICML um registro desse treinamento que inclua o nome do candidato, o nome e a assinatura do instrutor, as datas do treinamento e o número de horas dedicadas ao treinamento.

Nota: ICML não requer, recomenda, endossa ou autoriza qualquer curso de treinamento como sendo o oficial ou aprovado.  É responsabilidade de cada candidato pesquisar as opções de treinamento disponíveis em sua área e decidir qual empresa de treinamento será a de sua escolha.  ICML recomenda que o conteúdo do curso escolhido seja comparado com o "Corpo de Conhecimento" do exame escolhido. É de interesse e responsabilidade de cada pessoa enquanto candidato do ICML assegurar que ele/ela está sendo treinado(a) nos mesmos assuntos nos quais será testado(a). Também é responsabilidade do candidato de se asegurar que cada instrutor seja atualmente certificado no nível em que estão instruindo. (Os candidatos podem verificar o nome do instrutor em nosso diretório de atuais profissionais certificados). Os "Corpos de Conhecimento" do ICML são de domínio público e podem ser utilizados por companhias no desenvolvimento de cursos de treinamento, tão bem quanto por candidatos para avaliar se um treinamento escolhido é apropriado.

  • Exame - Cada candidato deverá passar por um exame com 100 questões de múltipla-escolha que avaliam o conhecimento que o candidato tem sobre assunto.  Candidatos terão três horas para completar o exame sem o auxílio de pesquisa aos livros. Uma nota de 70% é necessária para passar no exame e atingir a certificação.
O Escopo de Conhecimento do MLT Nível II é um resumo dos conhecimentos que o profissional deve ter para que possa passar nos exames. 

As referências das quais as questões dos exames foram originadas se encontram no Domínio dos Conhecimentos a seguir:

I. Estratégia de Manutenção (5%)
     A. O impacto da lubrificação sobre a confiabilidade das máquinas
     B. O impacto da lubrificação sobre a vida e o consumo de lubrificantes
     C. Estratégias do Programa de Manutenção para se atingir a excelência em lubrificação

II. Teoria da Lubrificação (5%)
     A. Fricção & Tribologia
        1. Tipos de fricção e desgaste
            a) Modos de desgaste e fatores de influência
            b) Superfícies friccionais da máquina com maior risco de modos de desgaste específicos (e.g., abrasão)
        2. Mecanismos dos regimens de Lubrificação
            a) Limítrofre
            b) Filme misto
            c) Hidrodinâmico
            d) Elastohidrodinâmico
     B. Categorias de Lubrificantes
        1. Gasoso
        2. Líquido
        3. Coesivo
        4. Sólido

III. Formulação dos Lubrificantes (10%)
     A. Métodos de Refinação do óleo-base e categorias do API (American Petroleum Institute)
        1. Refinado com solvente
        2. Hidrotratado
        3. Severamente Hidrotratado
        4. Hidrocraqueado
     B. Óleos Base Mineral
        1. Naftênicos
        2. Parafínicos
        3. Aromáticos
     C. Óleos Base Vegetais & Biolubes
     D. Características/Aplicações/Compatibilidade de Lubrificantes Sintéticos
        1. Hidrocarbonetos Sintetizados (e.g., Polialfaolifinas)
        2. Ésteres de Ácido Dibásico
        3. Ésteres de Poliol
        4. Ésteres de Fosfato
        5. Glicol Polialquileno
        6. Silicones
        7. Fluorocarbonetos
        8. Ésteres de Polifenil
     E. Classificação de Lubrificantes de Qualidade Alimentar
     F. Tipos e Funções de Aditivos
     G. Tipos e Funções de Aditivos Sólidos
     H. Modos de depleção do aditivo

IV. Aplicação e Desempenho da Graxa (5%)
     A. Aplicações de graxa requerendo alta consistência
     B. Aplicações de graxa requerendo baixa consistência
     C. Causas de separação da graxa
     D. Graxas de múltiplo uso
     E. Desempenho e aplicação de espessadores específicos para graxas
     F. Graxas de alta temperatura
     G. Graxas para acoplamentos

V. Seleção do Lubrificante (15%)
    A. Seleção e ajustes da viscosidade, de acordo com as condições do maquinário e ambientais
    B. Quando usar lubrificantes sintéticos
    C. Quando usar lubrificantes biodegradáveis
    D. Consolidação de Lubrificantes
    E. Selecionar óleos lubrificantes para:
         1. Aplicações resistentes ao fogo
         2. Hidráulicos – Móveis/industriais
         3. Turbinas
         4. Compressores
         5. Mancais
         6. Correntes/esteiras
         7. Aplicações por borrifo
         8. Engrenagens – Automotivas/industriais
         9. Motores – Diesel/Gás/Gasolina
        10. Instrumentação Pneumática
        11. Eixo motor
        12. Peças corrediças e de deslizamento
    F. Selecionar graxas para:
         1. Chassis
         2. Acoplamentos
         3. Mancais antifricção
         4. Mancais comuns
         5. Mancais automotivos
         6. Sistemas automáticos de lubrificação
    G. Desenvolvimento de Padrões para a Seleção de Lubrificantes
    H. Procedimentos para testes e controle de qualidade para os lubrificantes recebidos
    I. Procedimentos para a aprovação de lubrificantes em estudo para possível aquisição

V. Seleção do Lubrificante (15%)
    A. Seleção e ajustes da viscosidade, de acordo com as condições do maquinário e ambientais
    B. Quando usar lubrificantes sintéticos
    C. Quando usar lubrificantes biodegradáveis
    D. Consolidação de Lubrificantes
    E. Selecionar óleos lubrificantes para:
        1. Aplicações resistentes ao fogo
        2. Hidráulicos – Móveis/industriais
        3. Turbinas
        4. Compressores
        5. Mancais
        6. Correntes/esteiras
        7. Aplicações por borrifo
        8. Engrenagens – Automotivas/industriais
        9. Motores – Diesel/Gás/Gasolina
      10. Instrumentação Pneumática
      11. Eixo motor
      12. Peças corrediças e de deslizamento
    F. Selecionar graxas para:
       1. Chassis
       2. Acoplamentos
       3. Mancais antifricção
       4. Mancais comuns
       5. Mancais automotivos
       6. Sistemas automáticos de lubrificação
    G. Desenvolvimento de Padrões para a Seleção de Lubrificantes
    H. Procedimentos para testes e controle de qualidade para os lubrificantes recebidos
    I. Procedimentos para a aprovação de lubrificantes em estudo para possível aquisição

VI. Teste e Análise de Desempenho de Lubrificantes (10%)
    A. Viscosidade
    B. Ponto de Fulgor/Fogo
    C. Ponto de Fluidez ASTM D97/Ponto de Nuvem ASTM D2500
    D. Espuma ASTM D892
    E. Propriedades de liberação de ar ASTM D3427
    F. Número de Neutralização
       1. Número Ácido ASTM D 664/D974
       2. Número Base ASTM D 974/D2896
   G. Filtrabilidade ISO 13357
   H. Estabilidade de Oxidação
       1. Teste de  Estabilidade de Oxidação do Óleo para Turbina ASTM D943
       2. Teste de Oxidação do Óleo de Vasos Rotativos de Pressão  ASTM D2272
   I. Testes de Ferrugem e Corrosão
       1. Teste de Ferrugem do Óleo de Turbinas ASTM D665
       2. Corrosão à lâmina de cobre  ASTM D130
   J. Testes  de Antidesgaste
       1. Teste de desgaste de 4 esferas ASTM D2266
       2. Teste Vickers de desgaste de bombas ASTM D2882
       3. Teste SRV (Fricção e Desgaste Oscilantes)
   K. Pressão Extrema
       1. Teste de EP de 4 esferas ASTM D2596
       2. Teste de Pressão Extrema (EP) pelo Método Timken ASTM D2509
       3. Teste Falex de EP/Desgaste ASTM D2670
       4. Teste Padrão para Avaliação da Capacidade de Carga de Desgaste do óleo (Método Visual FZG) ASTM D5182.97
    L. Demulsibilidade ASTM D 1401
    M. Consistência da Graxa ASTM D217
    N. Ponto de gota da graxa ASTM D2265
    O. Estabilidade mecânica das graxas ASTM D217A
    P. Estabilidade ao rolamento das graxas ASTM D1831
    Q. Teste de resistência de graxas à lavagem por água ASTM D1264
    R. Teste de resistência de graxas à pulverização por água
    S. Teste antiferrugem de mancais de rolamentos de esfera ASTM D1743
    T. Teste Koppers de estabilidade centrífuga
    U. Separação de óleo na armazenagem de graxas ASTM D1742
    V. Estabilidade de oxidação – Graxas  ASTM D942

VII. Aplicação de Lubrificantes (15%)
    A. Procedimentos para:
      1. Drenagem de óleos
      2. Purga do sistema/reservatório
      3. Desmontagem/limpeza de reservatórios e coletores
      4. Enchimento
      5. Re-enchimento
      6. Engraxamento
      7. Re-engraxamento
      8. Troca da Graxa
    B. Determinar/calcular a quantidade correta para o re-engraxamento 
    C. Determinar/calcular o intervalo correto da frequência para o re-engraxamento
    D. Selecionar e administrar equipamentos e sistemas ótimos para a aplicação de lubrificantes, de acordo com os requisitos do        maquinário
    E. Requisitos de segurança/saúde para a aplicação de lubrificantes
    F. Administrar a manutenção correta do equipamento de lubrificação
    G. Administrar a manutenção correta de sistemas automáticos de lubrificação
    H. Criar/manter atualizadas pesquisas de lubrificação
    I. Registrar a execução do programa de lubrificação        
    J. Gerenciamento e detecção proativos de vazamentos
    K. Gerenciamento de óleo gasto/filtros/descarte
    L. Eaborar a Manutenção Preventiva de Lubrificação

VIII. Manutenção Preventiva e Preditiva (10%)
    A. Criar e administar manutenções preventivas e rotas de lubrificação
    B. Criar e administrar o check list para inspeções de lubrificação
    C. Análise de óleo usado para determinar a condição ótima para trocas de óleo baseadas nas condições
    D. Análise de óleo usado para resoluçãp de condições de degradação anormal do lubrificante
    E. Análise de óleo usado para resolução de desgaste anormal relacionado à degradação/contaminação
    do lubrificante
    F. Procedimentos e métodos para identificar a causa-raiz de falhas do lubrificante
    G. Uso de recursos tecnológicos para determinar a frequência/quantidade ótima de re-engraxamento (ultrasônicos, monitoração de  temperatura, choque etc.)

IX. Controle das Condições dos Lubrificantes (20%)
    A. Procedimentos de amostragem corretos
    B. Locais corretos para amostragem
    C. Seleção correta de respiradouros/saídas
    D. Seleção correta de filtros, de acordo com os objetivos da limpeza
    E. Classificação de Filtros  -  Relação–Beta
    F. Administração do Coletor/Tanque para reduzir:
      1. Arrastamento de Ar/Espuma
      2. Partículas
      3. Água
      4. Sedimentos
      5. Calor
      6. ilte/sedimentos
      7. Volume desnecessário de lubrificante
   G. Seleção Correta de sistemas de recondicionamento para:
      1. Água
      2. Ar/gás
      3. Partículas
      4. Produtos de Oxidação
      5. Depleção de Aditivos
   H. Recuperação de Lubrificantes
      1. Requisitos
      2. Viabilidade
      3.  Procedimentos para a recuperação/recondicionamento
      4. Uso de análises do óleo para aprovação dos lubrificantes recuperados/recondicionados

X. Armazenagem e Administração de Lubrificantes (5%)
    A. Projetar espaço ótimo de armazenagem
    B. Definir o tempo máximo de armazenagem, de acordo com as condições ambientais/tipo de lubrificante
    C. Requisitos de saúde/segurança
    D. Procedimentos corretos para amostragem/locais para fazer amostragem dos lubrificantes armazenados
    E. Procedimentos para recondicionar/filtrar os lubrificantes armazenados


Domíno de Conhecimento

  • Bannister, K. (2007) Lubrication for Industry, Industrial Press, Inc., New York, USA.
  • Bloch, H., Bannister, K. (2017) Practical Lubrication for Industrial Facilities, 3rd Edition. The Fairmont Press, Lilburn, Georgia, USA.
  • Hodges, P. (1996) Hydraulic Fluids. Arnold Publish, London, England, UK and John Wiley & Sons, New York, NY, USA.
  • Landsdown, A. (1994) High Temperature Lubrication. Mechanical Engineering Publications, Ltd., London, England
  • Landsdown, A. (1996) Lubrication and Lubricant Selection. Mechanical Engineering Publication, Ltd., London, England, UK.
  • Scott, R., Fitch J., & Leugner, L. (2012) The Practical Handbook of Machinery Lubrication, Noria Publishing, Tulsa, OK USA
  • NLGI, (2017) Lubricating Grease Guide, 6th ed., The National Lubricating Grease Institute, Kansas City, MO USA
  • Ludema, K. (1996) Friction, Wear, Lubrication: A Textbook in Tribology. CRC Press, Boca Raton, FL, USA.
  • Pirro, D. M., & Wessol, A. A. (2016) Lubrication Fundamentals, Marcel Dekker, Inc., New York, USA
  • The Lubrication Engineer's Manual, (2010) Association of Iron and Steel Engineers, Pittsburgh, PA USA
  • Troyer, D., & J. Fitch (2010) Oil Analysis Basics. Noria Publishing, Tulsa, OK USA

Estas referências podem ser compradas nas seguintes organizações:

A certificação de MLT II é válida por três anos a partir da data de emissão. Profissionais certificados em Técnico de Lubrificação de Máquinas (MLT) devem renovar sua certificação a cada três anos. O propósito da recertificação é assegurar que profissionais certificados mantenham suas habilidades correntes e atualizadas.

A recertificação deve ser adquirida por um sistema de pontos. Para recertificar por pontos, candidatos devem acumular 15 pontos no período de três anos e enviar um formulário de aplicação completo ao ICML. Os pontos devem ser reivindicados usando o seguinte critério:

Categoria
Pontos
Máximo
Documentação
Treinamento
1 ponto por dia
10 pontos
Certificado de conclusão do treinamento
Emprego
4 pontos por ano
12 pontos
Carta assinada pelo supervisor com o cargo e logotipo da empresa
Publicação de artigos
2 pontos por artigo
6 pontos
Cópia do artigo e índice do livro, minutas, revista ou jornal no qual o artigo foi publicado
Participação em conferências
1 ponto por dia
6 pontos
Comprovante de participação (certificado ou crachá) e cópia do programa

 

Critérios de Aceitação

  • Emprego - O trabalho deve estar numa área relacionada a lubrificação industrial e/ou análise de óleo.
  • Treinamento/Conferências – Os tópicos relacionados a análise de óleos, lubrificação ou outros tópicos importantes para uma manutenção e gerenciamento efetivos dos equipamentos serão aceitos.
  • Publicação de Artigos – Artigos publicados em jornais, revistas, livros ou procedimentos devem estar relacionados com um tópico dentro do corpo de conhecimento para análise de óleos, lubrificação ou gerenciamento de manutenção de equipamentos.

Todos os pontos devem ter sido adquiridos durante o tempo em que a certificação de MLT II estiver vigente. Pontos adquiridos antes ou depois deste período não serão aceitos. Os pontos podem ser utilizados em múltiplas certificações de ICML possuídas pelo profissional, supondo-se que os mesmos sejam pertinentes e aprovados para cada recertificação individual.

Caso seu emprego seja a única fonte de pontos para sua recertificação, os 3 pontos extras necessários poderão ser obtidos através da participação em atividades de melhores práticas relacionadas com seu trabalho, conforme os critérios abaixo:

  • Atividades de eliminação e/ou prevenção de falhas relacionadas com lubrificação
  • Desenvolvimento de procedimentos e melhores práticas de lubrificação
  • Tarefas de auditoria de programas de lubrificação
  • Desenvolvimento de especificações de lubrificação
  • Desenvolvimento de sistema de gerenciamento de trabalhos relacionados com lubrificação